Max Ernst - Surrealismo entre Sonhos e Pesadelos | Fantástica Cultural

Artigo Max Ernst - Surrealismo entre Sonhos e Pesadelos
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Max Ernst - Surrealismo entre Sonhos e Pesadelos

Por Paulo Nunes ⋅ 20 jun. 2020
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"Criatividade é a maravilhosa capacidade de visualizar realidades mutualmente distintas e desenhar uma faísca a partir desta sobreposição" - Max Ernst

Quanto mais prestamos atenção, mais estranho fica. Esse parece ter sido um dos segredos do pintor alemão Max Ernst, ao compor algumas de suas pinturas surrealistas mais famosas. Como os demais artistas que adotaram o surrealismo, como Salvador Dalí e René Magritte, Ernst tinha como objetivo trazer o estranhamento e a desorientação a partir da experiência perceptiva. Criar mágica, a partir da tinta. Suas cenas e paisagens parecem, à primeira vista, obras abstratas, fragmentos de formas, cores e texturas que seriam implausíveis no mundo real. São como visões de sonhos, imprecisas e incoerentes no conjunto, mas repletas de detalhes bem específicos e familiares, escondidos aqui e ali, para assombro do apreciador distraído.

Abaixo, selecionamos algumas de suas pinturas mais icônicas:


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Vestido de Noiva - 1940
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Floresta e Pomba - 1927
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Epifania - 1940
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Noite Sem Fim - 1940
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O Anjo da Lareira - 1937
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Alice - 1941
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Paisagem com Lago e Quimeras
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Os Bárbaros - 1937
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Europa Depois da Chuva II - 1941
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Napoleão no Deserto - 1941
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O Eco da Ninfa - 1936
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A Tentação de Santo Antônio - 1945
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Árvore Solitária e Árvores Casadas - 1940
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Nuvens, Sol e Mar - 1952
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A Alegria da Vida - 1936
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Leonora à Luz da Manhã - 1938
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A Família Numerosa - 1926
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Convolvulus! Convolvulus! - 1941
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O Espelho Roubado - 1941

foto do autor

Paulo Nunes

Escritor, editor, ilustrador e pesquisador



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