Quanto mais prestamos atenção, mais estranho fica. Esse parece ter sido um dos segredos do pintor alemão Max Ernst, ao compor algumas de suas pinturas surrealistas mais famosas. Como os demais artistas que adotaram o surrealismo, como Salvador Dalí e René Magritte, Ernst tinha como objetivo trazer o estranhamento e a desorientação a partir da experiência perceptiva. Criar mágica, a partir da tinta. Suas cenas e paisagens parecem, à primeira vista, obras abstratas, fragmentos de formas, cores e texturas que seriam implausíveis no mundo real. São como visões de sonhos, imprecisas e incoerentes no conjunto, mas repletas de detalhes bem específicos e familiares, escondidos aqui e ali, para assombro do apreciador distraído.
Abaixo, selecionamos algumas de suas pinturas mais icônicas:
Vestido de Noiva - 1940
Floresta e Pomba - 1927
Epifania - 1940
Noite Sem Fim - 1940
O Anjo da Lareira - 1937
Alice - 1941
Paisagem com Lago e Quimeras
Os Bárbaros - 1937
Europa Depois da Chuva II - 1941
Napoleão no Deserto - 1941
O Eco da Ninfa - 1936
A Tentação de Santo Antônio - 1945
Árvore Solitária e Árvores Casadas - 1940
Nuvens, Sol e Mar - 1952
A Alegria da Vida - 1936
Leonora à Luz da Manhã - 1938
A Família Numerosa - 1926
Convolvulus! Convolvulus! - 1941
O Espelho Roubado - 1941
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