Karl Marx, o Racista: o antissemitismo mal-disfarçado do fundador do comunismo | Fantástica Cultural

Artigo Karl Marx, o Racista: o antissemitismo mal-disfarçado do fundador do comunismo

Karl Marx, o Racista: o antissemitismo mal-disfarçado do fundador do comunismo

Autores Selecionados ⋅ 1 jun. 2023
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Em alguns de seus escritos, o arquiteto do comunismo expressou ideologias abertamente racistas, tanto contra negros quanto contra a comunidade judaica.

Matéria original de Jack Phillips, Epoch Times


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Já se passaram mais de 100 anos desde que as ideias de Karl Marx desencadearam a primeira revolução comunista do mundo na Rússia, em 8 de março de 1917.

De tanto em tanto tempo, parece haver um interesse renovado pelas ideias de Marx aqui no Ocidente. Há não muito tempo, manifestantes puderam ser vistos exibindo bandeiras comunistas com a foice e o martelo em manifestações e marchas que se opõem a Donald Trump.

Mas alguns dos pontos de vista de Marx podem não ter sido tão progressistas ou de acordo com os valores modernos de tolerância. Em alguns de seus escritos, o arquiteto do comunismo expressou abertamente ideologias racistas, chegando a usar a "palavra com n" e caluniar a fé judaica.

Nota. Palavra com n: Trata-se da palavra nigger, termo derrogativo usado para insultar pessoas negras. Em português, não existe um equivalente com semelhante carga ofensiva (o mais próximo seria a palavra crioulo, mas o teor do insulto não é equivalente). A palavra nigger é considerada tão ofensiva que costuma ser omitida ou censurada na mídia, em filmes e nas redes sociais. O próprio autor deste artigo preferiu não mencioná-la, referindo-se a ela como "palavra com n", com já é comum, visto que a mera pronúncia da palavra é proibida em várias redes sociais.

Sim, você leu corretamente: o fundador do comunismo, cujas ideias se espalharam pelo mundo muitas décadas depois de sua morte, tinha ideias que a maior parte dos ideólogos com visões de centro hoje em dia consideraria repreensível.

Pode-se argumentar que os ideais de Marx são apenas um produto ultrapassado de meados do século XIX.

Por exemplo, em uma carta de julho de 1862 a Engels, em referência a seu concorrente político socialista, Ferdinand Lassalle, Marx escreveu:

Agora está completamente claro para mim que ele [Ferdinand Lassalle], como provado por sua formação craniana e seu cabelo, descende Negros do Egito, supondo que sua mãe ou avó não se cruzaram com um n*****. Agora, essa união de judaísmo e germanismo com uma substância negra básica deve produzir um produto peculiar. A impertinência deste sujeito também é do tipo n*****.

— Karl Marx (Andrew Valls, Race and Racism in Modern Philosophy)

Sobre os mexicanos, durante a Guerra Mexicano-Americana, Marx escreveu:

Sem violência, nada se consegue na história.

— Karl Marx

Mas então ele pergunta:

Não é uma desgraça que a magnífica Califórnia tenha sido tomada por mexicanos preguiçosos que não sabiam o que fazer com ela?

— Karl Marx

E Engels, coautor do famoso (ou infame) Manifesto do Partido Comunista, acrescentou:

Na América, testemunhamos a conquista do México e nos regozijamos com isso. É do interesse de seu próprio desenvolvimento que o México seja colocado sob a tutela dos Estados Unidos.

— Friedrich Engels

Marx — cujos avós eram judeus, mas cujos pais se converteram ao cristianismo — também não era fã de sua religião ancestral, escrevendo em seu ensaio Sobre a Questão Judaica:

Qual é a religião mundana do judeu? Mercenária. Qual é o seu Deus mundano? Dinheiro. ... O dinheiro é o deus ciumento de Israel, diante do qual nenhum outro deus pode existir.

— Karl Marx, Sobre a Questão Judaica

Assim escreveu Marx nesse ensaio — uma obra que os críticos mais tarde descreveram como virulentamente antissemita.

E em um trecho que soa como uma versão do século XIX de um discurso escrito por um supremacista branco que nega o Holocausto em um fórum na web, Marx continua:

O dinheiro degrada todos os deuses do homem — e os transforma em mercadorias. ... A letra de câmbio é o verdadeiro deus do judeu. Seu deus é apenas uma letra de câmbio ilusória. ... A nacionalidade quimérica do judeu é a nacionalidade do comerciante, do homem de dinheiro em geral.

— Karl Marx, Sobre a Questão Judaica

E ainda mais, ele explica: "Em última análise, a emancipação dos judeus é a humanidade emancipar-se do judaísmo", o que, segundo alguns críticos, sugere que ele está argumentando que o homem só pode ser livre quando os judeus "não mais existirem", de acordo The Philosophers' Magazine.

Em 1856, Marx ainda foi além ao escrever seu artigo "O Empréstimo Russo" para o New York Daily Tribune:

Assim, encontramos todo tirano apoiado por um judeu, assim como todo papa é apoiado por um jesuíta. Na verdade, os anseios dos opressores seriam inúteis e a viabilidade da guerra estaria fora de questão, se não houvesse um exército de jesuítas para sufocar o pensamento e um punhado de judeus para saquear os bolsos.

O verdadeiro trabalho é feito pelos judeus, e só pode ser feito por eles, pois eles monopolizam a maquinaria dos mistérios de agiotagem concentrando suas energias no comércio de troca de valores mobiliários

— Karl Marx

Muitos argumentariam que as visões de raça de Marx no século XIX estão desatualizadas. Talvez o mesmo possa ser dito sobre sua arrogância coletivista.

Estima-se que o comunismo tenha matado pelo menos 100 milhões de pessoas, mas seus crimes não foram totalmente compilados e sua ideologia ainda persiste. O Epoch Times procura expor a história e as crenças desse movimento, que tem sido uma fonte de tirania e destruição desde que surgiu.

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Fontes: Jack Phillips, Epoch Times https://www.theepochtimes.com/karl-marx-the-racista_2217122.html

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