Duas coisas motivam o artista: a fantasia e a verdade. A mágica do sonho, por um lado, e o deslumbre da realidade, por outro. Daí nasce todo o espectro artístico, desde a mitologia e o surrealismo, produtos da fantasia, até os dramas, as tragédias, que meditam sobre as duras verdades da condição humana. E diante do absurdo da existência, sátiras e comédias buscam converter a dor em riso.
Mas duas coisas arruínam a arte: a ganância e o ativismo. Quando o lucro ultrapassa em relevância os méritos da própria obra, o autor já não é artista — ele se transforma em mero técnico, fabricante de espantalhos sem alma. E ainda pior: quando pregar uma mensagem tornar-se a prioridade da obra, eis sua morte criativa. Eis a propaganda, vil e desavergonhada, que se vale das artes como plataformas de panfletagem — sem qualquer interesse no belo, no autêntico, ou na investigação sincera da verdade. A arte militante não é arte, pois sempre que preciso, sacrificará a verdade, o belo e o próprio público para fincar a bandeira de sua mensagem doutrinária.
"Era incompreensível como tais ignorâncias poderiam brotar da boca de um estudioso da mais alta reputação." Continue lendo
"Confesso que sou um péssimo psicopata: sempre me compadeci das vítimas. Posso dizer sinceramente que amei cada uma delas, como teria amado a um filho." Continue lendo
Nem tudo é o que parece. Continue lendo
- Ei, ei, amigo portuga! Quer comprar uns escravos? Continue lendo
Há milhares de anos, antes da invenção de barcos ou mapas, homens pré-históricos lançavam-se em perigosíssimas viagens pelo mar, a nado e às cegas, aparentemente sem plano ou objetivo. Afinal de contas, o que eles estariam pensando? Continue lendo