Quantas vezes, quando saíam para jantar fora, ele olhava para ela através da mesa e dizia a si mesmo: Não há aqui outra mulher tão bela! Continue lendo
Um homem... Um homem! Que veio vindo do canto. Que a pegou em seus braços! E eles se beijaram... se beijaram! Continue lendo
"Coelho bonzinho, coelho bonito", dizia ela, alisando o marido como costumava alisar seu bicho domesticado. Continue lendo
"Ninguém deveria deixar espelhos pendurados em casa, assim como não se devem deixar abertos talões de cheques ou cartas que confessem crimes horrorosos." Continue lendo
"Ela queria quebrar o encantamento que se abatera sobre a casa; quebrar a placa de vidro que os separava das demais pessoas." Continue lendo
"Era o tipo de coisa que o deixava indignado. Pensar em homens e mulheres adultos, responsáveis, fazendo isso a vida inteira, toda noite!" Continue lendo
"Pura bobagem! Pura idiotice! Mas qualquer tolice, aos quarenta anos, era perdoável em presença do céu, que transforma os mais sábios em imbecis." Continue lendo
"Dela era a inclinação a correr, a meditar em longos passeios solitários, pulando portões, pisando na lama, para através da névoa, do sonho, do êxtase da solidão entrar no coração das matas com pequenas cerimônias a que ninguém assistia, ritos privados, pura beleza que lhe enchiam o espírito de entusiasmo e espanto." Continue lendo
"Ela apanhara o velho figurino de sua mãe, um figurino parisiense da época do Império, e, pensando como elas eram mais bonitas então, mais dignas e femininas, resolvera tentar ser daquele jeito, gabando-se de ser modesta e antiquada, mas muito charmosa, dando-se a uma orgia de amor-próprio que merecia ser castigada." Continue lendo
Miranda dormia no pomar... estava ou não estava dormindo? Continue lendo