Neste curtíssimo e contundente conto de Victor Giudice, "O Arquivo", conhecemos o diligente funcionário joão (assim mesmo, em minúscula), peça de um maquinário corporativo kafkiano - em uma realidade mais ou menos fantástica, mas bastante semelhante com a nossa. Continue lendo
"Nascera na senzala, de mãe escrava, e seus primeiros anos de vida, vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre farrapos de esteira e panos imundos. Sempre escondida, que a patroa não gostava de crianças." Continue lendo
Mathilde é linda e charmosa, mas de origem pobre. Vive amargurada devido à sua situação humilde, e lamenta ter casado com homem de poucos recursos. Obcecada com luxo e status, passa horas sem fim fantasiando uma existência de riquezas e extravagâncias. Continue lendo
"Este é Kafka em seu melhor estilo masoquista. Mas há também um significado filosófico nesse culto da dor. Morte e epifania andam de mãos dadas, e a transfiguração é a recompensa dos que sofrem tortura." Continue lendo
A justiça implacável da figura paterna kafkiana. Continue lendo
"Confesso que sou um péssimo psicopata: sempre me compadeci das vítimas. Posso dizer sinceramente que amei cada uma delas, como teria amado a um filho." Continue lendo
"Agora todos comiam o peru com sensualidade, porque papai fora muito bom, sempre se sacrificara tanto por nós, um santo. O único morto ali era o peru, dominador, completamente vitorioso." Continue lendo
Neste clássico de Machado, conta-se a história de um triângulo amoroso. Rita, temerosa pelo futuro de seu relacionamento extraconjugal, consulta uma cartomante. Ignorando as advertências racionais, ela confia cegamente nas previsões da vidente, levando-a a trágicas consequências. Continue lendo
"Baleia estava muito magra e seu corpo apresentava falhas de pelos. Já andava com um rosário de sabugos de milho queimados no pescoço, que seu dono tinha colocado na tentativa de fazer com que ela melhorasse." Continue lendo
Fortunato não ajuda as pessoas por compaixão, mas por um impulso sádico, sua causa secreta, que o leva a sentir prazer ao ver a dor dos outros. Um conto sobre sadismo, hipocrisia e perversidade humana. Continue lendo