Por caminhos tortos, viera a cair num destino de mulher. O homem com quem casara era homem verdadeiro, os filhos que tivera eram filhos verdadeiros. Sua juventude parecia-lhe estranha como uma doença de vida. Continue lendo
"Como pudera ela dar à luz aqueles seres risonhos fracos, sem austeridade? O rancor roncava no seu peito vazio. Uns comunistas, era o que eram; uns comunistas. Olhou-os com sua cólera de velha. Pareciam ratos se acotovelando, a sua família." Continue lendo
"Eu queria deixar minha casa, minha avó e seus cuidados. Estava farto de chegar a horas certas, de ouvir reclamações; de ser vigiado, contemplado, querido. Sim, também a afeição de minha avó incomodava-me." Continue lendo
"Mas já vi que não dou sorte com mulher, torcem logo o nariz quando ficam sabendo que engulo gilete, acho que ficam com medo de se cortar..." Continue lendo
"Nascera na senzala, de mãe escrava, e seus primeiros anos de vida, vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre farrapos de esteira e panos imundos. Sempre escondida, que a patroa não gostava de crianças." Continue lendo
Nunca queime a ponte antes de chegar ao outro lado. Continue lendo
Não tentarei fazer-me perdoar. Tentarei não acusar. Aconteceu simplesmente. Continue lendo
Começou a ficar escuro e ela teve medo. Esperou um momento em que ninguém passava para dizer com toda a força: "Você não voltará." Continue lendo
Considerado como um dos melhores contos da literatura universal, esta narrativa de James Joyce trata de amor, perda, morte e separação. Comenta o crítico literário Richard Ellmann que "em sua aceitação lírica e melancólica de tudo o que a vida e a morte oferecem, Os Mortos é uma das obras-chave na literatura de Joyce." Continue lendo
"Então, um desejo estranho, louco, um desejo de amante desesperado apoderou-se de mim. Resolvi passar a noite junto dela, a última noite, chorando no seu túmulo." Continue lendo