Um ensaio sobre a solidão. Continue lendo
"Ela era muito esquecida, tonta, e não conseguia guardar nem os nomes das cidades gregas." Continue lendo
"Leva o revólver. E ilumina a sala, sempre é bom mostrar que tem gente em casa." Continue lendo
"E depois, a mim, quem me mataria?" Continue lendo
"Sabe tudo, é? Pois não sabe, não pode saber. E pensa: só eu sei. O começo do fim." Continue lendo
"Esperei, mordendo o lábio, ansiosamente ansioso, certo de que, nos próximos minutos, veria o que Adão viu." Continue lendo
"Tia Morena era professora de latim, solteirona. Sempre que se falava nisso, que não se casara, desandava em explicações sobre a absorvência da ação educativa. E todos acreditavam, pois feia ela não era." Continue lendo
"O dia, no campo, tem uma história de capricho. Começa com uma fímbria parda em horizontes do longe, como se atrás das coxilhas, dos capões distantes, dos casarios perdidos, lá onde a vista se acanha, um negro velho, bocejando, prendesse o lume num lampião de prata." Continue lendo
"Meu tiro retumbou na orla do mato, despertando a passarada que dormia. Anus, batuíras, inhambus, macucos, tajãs, uma zoeira de asas nervosas, e os sapos, assustados, se arrojaram num tremendo alarido." Continue lendo
"A mera decisão da viagem mergulhou nossa casa num abismo de angústia e desesperança." Continue lendo