"Moço, me dá um cigarro? Moço! Moço me dá um cigarro?" Diante de mim estava um coelhinho cinzento. Continue lendo
Neste curtíssimo e contundente conto de Victor Giudice, "O Arquivo", conhecemos o diligente funcionário joão (assim mesmo, em minúscula), peça de um maquinário corporativo kafkiano - em uma realidade mais ou menos fantástica, mas bastante semelhante com a nossa. Continue lendo
"Tive que fechar a porta do corredor. Tomaram a parte dos fundos. Teremos que viver deste lado..." Continue lendo
"Se esta manhã e este encontro são sonhos, cada um de nós dois tem que pensar que o sonhador é ele." Continue lendo
"Não me considero ciumento, mas aquela carta bulia com os meus nervos. Fazia com que, a todo instante, eu cerrasse os dentes ou soltasse uma praga." Continue lendo
"Se, distraído, abria as mãos, delas escorregavam esquisitos objetos. Quase sempre, ao tirar o lenço para assoar o nariz, provocava assombro sacando um lençol do bolso. Se mexia na gola do paletó, logo aparecia um urubu. Mulheres e crianças gritavam." Continue lendo
"Os primeiros dragões que apareceram na cidade muito sofreram com o atraso dos nossos costumes." Continue lendo
"Enquanto mamãe fazia os curativos eu só pensava no cavalinho que eu ia ganhar. Mas quando a gente é menino parece que as coisas nunca saem como a gente quer. Foi de tanto querer o cavalinho, e querer com força, que eu nunca cheguei a tê-lo." Continue lendo
"Mais de cem anos foram necessários para se terminar as fundações do edifício, que, segundo o manifesto de incorporação, teria ilimitado número de andares." Continue lendo
"Alexandre olhou para cima e viu o forro crivado de balas. Aos poucos, refazendo-se da surpresa, abandonou-se ao desespero. Correu para uma das janelas e tentou atirar-se através dela." Continue lendo