Foi então que farejando o mundo que é comível, saiu de trás de um quadro uma aranha. Não uma aranha, mas me parecia "a" aranha. Andando pela sua teia invisível, parecia transladar-se maciamente no ar. Continue lendo
Um dos mais famosos contos do celebrado escritor norte-americano Ernest Hemingway, autor de O Velho e o Mar. Continue lendo
A vida era isso, então? Essa falta de vergonha? Continue lendo
Dona Lourdes disse: morreu um homem no mar, olhe os bombeiros. Olhei e só vi o mar que devia ser muito salgado, mar azul, casas brancas. E o morto? Continue lendo
A menina abriu os olhos pasmada. Avisado, o cachorro estacou diante dela. Sua língua vibrava. Ambos se olhavam. Os pelos de ambos eram curtos, vermelhos. Continue lendo
Carla era dançarina no "Erótica". Era casada com Joaquim que se matava de trabalhar como carpinteiro. E Carla "trabalhava" de dois modos: dançando meio nua e enganando o marido. Continue lendo
Quem nunca roubou não vai me entender. E quem nunca roubou rosas, então é que jamais poderá me entender. Eu, em pequena, roubava rosas. Continue lendo
Engulo a loucura porque ela me alucina calmamente. A loucura é vizinha da mais cruel sensatez. Continue lendo
Um homem passou. Então uma coisa muito curiosa foi iluminada: quando ela era ainda uma mulher... os homens. Não conseguia ter uma imagem precisa das figuras dos homens, mas viu a si própria com blusas claras e cabelos compridos. Continue lendo
Entrara no convento por imposição da família: queriam vê-la abrigada no seio de Deus. Mas começou a se cansar de viver só entre mulheres. Mulheres, mulheres, mulheres. Não aguentava mais. Continue lendo