Dona Lourdes disse: morreu um homem no mar, olhe os bombeiros. Olhei e só vi o mar que devia ser muito salgado, mar azul, casas brancas. E o morto? Continue lendo
Dois personagens se encontram em uma troca de ideias e confissões que revelam suas angústias existenciais e a busca por sentido em suas vidas. Continue lendo
Carla era dançarina no "Erótica". Era casada com Joaquim que se matava de trabalhar como carpinteiro. E Carla "trabalhava" de dois modos: dançando meio nua e enganando o marido. Continue lendo
Engulo a loucura porque ela me alucina calmamente. A loucura é vizinha da mais cruel sensatez. Continue lendo
A menina abriu os olhos pasmada. Avisado, o cachorro estacou diante dela. Sua língua vibrava. Ambos se olhavam. Os pelos de ambos eram curtos, vermelhos. Continue lendo
Quem nunca roubou não vai me entender. E quem nunca roubou rosas, então é que jamais poderá me entender. Eu, em pequena, roubava rosas. Continue lendo
Dois homens, em uma escalada rumo ao topo de uma montanha, enfrentam desafios físicos e existenciais. O conto explora o esforço humano em busca de ascensão e autoconhecimento, marcado por paisagens vertiginosas e reflexões sobre a vida. Continue lendo
Sorôco acompanha mãe e filha, ambas consideradas insanas, até o trem que as levará embora, enquanto a cidade observa em silêncio a despedida cheia de angústia. O conto explora a força dos laços familiares e o sofrimento da separação. Continue lendo
Um homem passou. Então uma coisa muito curiosa foi iluminada: quando ela era ainda uma mulher... os homens. Não conseguia ter uma imagem precisa das figuras dos homens, mas viu a si própria com blusas claras e cabelos compridos. Continue lendo
Cidinha fingiu não entender: entender seria perigoso para ela. A linguagem era aquela que usava, quando criança, para se defender dos adultos. Continue lendo