Engulo a loucura porque ela me alucina calmamente. A loucura é vizinha da mais cruel sensatez. Continue lendo
Desejando a verdade... à espera dela... desejando sem parar. Continue lendo
Um homem... Um homem! Que veio vindo do canto. Que a pegou em seus braços! E eles se beijaram... se beijaram! Continue lendo
Um homem passou. Então uma coisa muito curiosa foi iluminada: quando ela era ainda uma mulher... os homens. Não conseguia ter uma imagem precisa das figuras dos homens, mas viu a si própria com blusas claras e cabelos compridos. Continue lendo
"Doce é o ar da noite. As criadas deixam-se ficar ao redor da caixa de correio ou namoram na sombra da parede onde a árvore derrama sua chuvarada escura de flores." Continue lendo
A luz, ao deslizar pelo vidro, derrama uma poça verde. Sob os sinos azuis rola uma onda. Continue lendo
"Dela era a inclinação a correr, a meditar em longos passeios solitários, pulando portões, pisando na lama, para através da névoa, do sonho, do êxtase da solidão entrar no coração das matas com pequenas cerimônias a que ninguém assistia, ritos privados, pura beleza que lhe enchiam o espírito de entusiasmo e espanto." Continue lendo
Entrara no convento por imposição da família: queriam vê-la abrigada no seio de Deus. Mas começou a se cansar de viver só entre mulheres. Mulheres, mulheres, mulheres. Não aguentava mais. Continue lendo
O professor era gordo, grande e silencioso. E eu era atraída por ele. Não amor, mas atraída pelo seu silêncio e pela controlada impaciência que ele tinha em nos ensinar. Passei a me comportar mal na sala. Continue lendo
Cidinha fingiu não entender: entender seria perigoso para ela. A linguagem era aquela que usava, quando criança, para se defender dos adultos. Continue lendo