Busca: literatura riograndense

"- O sonho é pra sonhar, não é? Quem sabe a gente toma um café nalgum lugar... um lugar discreto." Continue lendo

"Lançavam uma gosma ferruginosa ao teu redor e todo mundo se afastava, como se teu mal fosse contagioso e mortífero. Vestias a máscara da saúde, mas, por trás dela, teu ânimo era o de um doente terminal." Continue lendo

"Os carros com tripulantes, parados na minha rua, sempre me alarmavam. Ficava lá, mordendo as unhas, até que o carro fosse embora. A cada susto prometia mudar de vida e pensava em Helena, em como era importante ela mudar também." Continue lendo

"Gostou de me ver? Se quiseres que eu vá contigo eu vou. Largo tudo!" Continue lendo

"O piá era taradinho por bicicleta e no último passeio já estava aprendendo a equilibrar-se." Continue lendo

"Para Cláudia, não importava quem eu era. Era um papel sem nome. E nem era um papel, não era nada." Continue lendo

"Por mais que exigisse da memória não conseguia recordar-se de algum dia ter andado naquele terraço ou mesmo ter ouvido falar dele." Continue lendo

"Tudo mudou e deves ter notado que eu mudei também. De repente tu te olhas num espelho, no mesmo espelho em que te olhaste noutras manhãs na vida, e de repente tu te assombras. Pouco a pouco vais ficando como o vovô do busto negro, com as feridas da revolução." Continue lendo

"Era uma menina. Daquelas meninas que às vezes você vê na rua e que te abordam, te tocam no braço, e aparecem e desaparecem misteriosamente." Continue lendo

"Tia Morena era professora de latim, solteirona. Sempre que se falava nisso, que não se casara, desandava em explicações sobre a absorvência da ação educativa. E todos acreditavam, pois feia ela não era." Continue lendo